terça-feira, 2 de abril de 2013

TI EM IPOJUCA

O TI (Trabalho Infantil) em Ipojuca ainda é um caso a se trabalhar. Ainda vemos meninos e meninas (principalmente meninos) ocupando o seu tempo ocioso nas barracas de "confeito", nas feiras, levando "fretes" nos supermercados, trabalhando nas praias, etc. Existem leis que impedem esse tipo de atividade, infelizmente, por falta de fiscalização e de informação, a população acha que isto é normal e não percebem que o TI rouba da criança e do adolescente anos de desenvolvimento psicológico.
 
Existem dois motivos que fazem com que os pais permitam que seus filhos trabalhem: a primeira é para fortalecer a renda familiar, ou seja, a criança trabalha para ajudar nas despesas. Mas isso não justifica o trabalho infantil. Existem vários programas sociais que podem ajudar as famílias com dificuldades financeiras para que não incluam seus filhos nessas estatísticas absurdas de termos crianças trabalhando em atividades de autoesforço; o segundo motivo que faz com que o menor trabalhe é pura e simplesmente "capricho" dos pais. Isto mesmo. Existem pais que falam "ele tem que trabalhar cedo para aprender ser gente" ou "não vou criar um vagabundo em casa". Essas coisas.
 
Em Ipojuca, existem dezenas de menores realizando trabalho de autoesforço no comércio, nas praias e nas feiras livres. Precisamos elaborar políticas públicas ligadas a juventude e levar para eles oportunidades que possam fazer com que os nossos jovens voltem a sonhar. 

 
Ipojuca ainda está engatinhando nesse trabalho de combate ao trabalho infantil. Realizar projetos e programas que cooperem neste combate, é preciso a participação de todos: família,conselho tutelar, ministério público, comércio e governo. Só assim poderemos combater esse ato de degradação infantil.
 
Também não adianta tirar os jovens do trabalho infantil se não existir um apoio para a família, do tipo apoio social. Mas também temos que cobrar da própria família a frequência escolar, a participação do menor nos programas sociais. Esperamos que a os nossos jovens possam ter um futuro mais promissor no futuro. Vamos lutar juntos.

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